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7 de Maio 2014

 

Hoje foi mais um dia de volta grande! E em solitário! Objetivo... continuar a preparação para o evento Gran Fondo Gerês a relizar no dia 15 de Junho e em associado cumprir pelo 5º mês sucessivo o desafio Gran Fondo series da aplicação Strava. “In the fifth Challenge of the Gran Fondo series, Strava is challenging you to ride 130 kilometers in one ride between May 1st and May 31st. For this Challenge, deviate from your normal routes and go after something more adventurous. Optimize for suffering and exploration, not comfort and convenience.

GF5 - Lisga, Foz do Cobrão, VVRodão e Lentiscais

Take on a new route this month. Pick out an epic course of your own design, rally some of your buddies (or go it alone), and make yourself a day full of memories...” E desta vez segui mesmo os conselhos Strava... "desvia-te das rotas habituais e procura algo mais aventureiro"! Ora vejamos...

 

Como sei que a temperatura já faz as suas mazelas junto à hora do almoço, decidi iniciar o dia cedo... muito cedinho! Saí de casa pouco depois das 6horas matutinas. Fesco matinal... mas sem se fazer sentir o frio desconfortável! Uma paz e sossego diferente do habitual reboliço citadinho das 8horas!

 

​Saí da cidade rumo às Sarzedas, pelo habitual trajecto - Taberna Seca, Vilares de Cima, Cabeço do Infante, Silveira de Figos e Sarzedas. De salientar a beleza peculiar do Ôcreza fumegante àquela hora matutina! Muito Bonito! Trânsito... carros, passaram 2 por mim até às Sarzedas! Ehehehe...

 

No cruzamento das Sarzedas tomei a direção rumo à estrada municipal M548 que faz a ligação Pomar - Lisga, passando ao lado da aldeia Gualdins. Este era uma troço completamente novo para mim! Nunca aqui tinha passado de bicicleta. É uma descida progressiva até Pomar e depois vem a "skyroad".... pendentes ascendestes até ao cume do Parque Éolico do Pinhal Interior. A passagem no coração da Lisga é qualquer coisa de ímpar... uma inclinação tal... que faz pensar 2 ou 3 vezes... o motivo de me ter ali metido!!! Puxa! É no entanto compensador a paisagem altaneira que nos brinda a cumeada do Parque Éolico. Brutal mesmo! Depois do sofrimento... é a recompensa mais que merecida!

 

Abandonei esta zona pela N351 rumo à Sobreira Formosa, um descida em bom piso que me fez atingir velocidades superiores a 70Km's/h (e tenho eu bastante recio das descidas!) Na zona do Soito/Souto fiz uma cortada à esquerda para emergir na M1822, que nos faz a aproximação à Sobreira Formosa com passagem nas proximidades das aldeias de Porteleiros, Pedreira e Póvoa, chegando depois a Sobreira Formosa onde procurei um café local para abastecimento à laia de 2º pequeno almoço! Eram 9:10 e já tinha percorrido a parte mais dura da volta planeada para o dia de hoje!
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Curiosamente, voltei a encontrar o amigo Chris Chapman com a sua esposa! Já é a segunda vez que o encontro, sempre que viro azimutes para estes lados! Curioso mesmo! Dois dedos de conversa, despedidas feitas... saí da Sobreira pela N233, rumo ao cruzamento que nos dá as direções de Aldeia Cimeira, Montes da Senhora, Chão do Galego e Rabacinas.

 

Estas ligações de povoados num constante sobe e desce são mesmo do meu agrado. Foi também a primeira vez que fiz esta ligação e gostei "bué"!! De Rabacinas a Sobral Fernando é um instante. Uma estradinha rejuvenescida recentemente e em pendente descendente faria o gosto de muitos amigos do pedal! Entre curvas com boa visibilidade e retas, os km's que separam estas duas localidades voam... a acrescentar a fantástica componente paisagística do local! Estamos literalmente a mergulhar para o "buraco"... vale da Foz do Cobrão... antevendo as dificuldades que teremos pela fente para sair do mesmo "buraco"! Ehehehe...

 

Com passagem por Sobral Fernando, mesmo na ponte sobre o rio õcreza parei para abastecer e ganhar fôlego! Iria ter de vencer a subida pela aldeia da Foz do Cobrão e depois percorrer os 6 ou 7km's pela estradinha que ladeiam o vale do Cobrão até ao cruzamento da nacional que vem do Perdigão. Apesar de ser sempre em pendente ascendente, com um ritmo certinho e confortável  faz-se perfeitamente e ainda se consegue apreciar todo o esplendor da zona! Esta é uma das vantagens do ciclicmo solitário! Apenas eu, a bicicleta e a envolvência! Gosto muito... e às vezes até prefiro!! Há dias para tudo!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem muito sobe... muito tem para descer! Era hora de descer pela vertente mais curvilínea até Vila Velha de Rodão. Desci até ao cruzamento do Cerejal, cortando mais à frente para Tavila, Gavião de Rodão e depois Vila Velha de Rodão.... com ligação direta à Bolaria Rodense... pois está claro! Uma bebida refrescante e um bolinho de fazer crescer água na boca! Vale sempre uma paragem por ali!

 

Pela N18, passei pelo Coxerro e um pouco mais à frente cortei à direita para passagem em localidades já mais habituais à minha visita: Perais, Alfrívida e Lentiscais, com descida depois novamente ao encontro do Ôcreza nas proximidades do Monte do Chaveiro. Curiosamente, na  volta de hoje passei pelo Ôcreza em 4 pontos! 

 

Aqui já "cheirava" a Castelo Branco! Tinha apenas a subida dos enfestos, recentemente mais conhecida pelo "KOM dos Lelos" (eheheh) e meia variante da Carapalha para depois entrar na cidade pelo Bairro do Valongo ainda antes das 13horas, com 132Km's percorridos! Foi, para mim, uma volta espectacular... muito bem gerida do início ao fim, onde as boas sensações predominaram! Objetivos cumpridos e desfrutados em pleno! Até uma próxima...

 

Até lá… boas pedaladas!

João Valente

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