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9 de Abril 2014

 

Hoje foi mais um dia de volta grande! Aceitei o desafio do Nuno Maia em acompanha-lo numa volta de maior quilometragem e também com maior acumulado. Sem horas, sem pressas, apenas nós a bicicleta e a natureza viva da zona do pinhal.

 

Saímos da cidade já com o ponteiro do relógio a passar das 9horas matutinas. Tomámos a direção das Sarzedas, com passagem na Taberna Seca, ponte sobre o

GF4 - Sarzedas, Oleiros, Foz Giraldo, Juncal Campo e Tinalhas

rio Ôcreza, vencendo as curvas em pendente ascendente da N233 até aos Vilares de Cimas. Seguiu-se o Cabeço do Infante, Silveira de Figos e depois a altaneira localidade das Sarzedas.

 

Era nosso objetivo estabelecer um ritmo muito confortável de andamento e efetuar poucas e breves paragens. Assim foi durante o percurso de hoje.

 

Nas Sarzedas virámos azimutes à direita e mais à frente à esquerda direcionados ao Sesmo e Sesminho. Território novo para mim e com um potencial cicloturístico fantástico. Paisagens brutais… “encavadas” entre serranias, a fazer-nos sentir mesmo pequeninos entre tais colossos da natureza. Brutal!

 

Do Sesminho seguimos em direção à Mó, Herdade, Esfrega e Fórneas, constituindo a subida rainha do dia com uma extensão próxima dos 17km’s. Dura q.b., mas com uma envolvente natural simplesmente sublime!!

 

Esta estradinha de montanha termina na N351, a cerca de 12 km’s de Oleiros. Seguimos pela nacional rumo a Oleiros, inicialmente em pendente ascendente até às altaneiras eólicas do parque éolico do pinhal e depois cerca de 7km’s de descida alucinante até ao centro da vila de Oleiros. Velocidades entre os 60 e os 80km’s/h! My God!!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em Oleiros fizemos a primeira paragem para abastecimento sólido e liquido! Tínhamos a primeira parte da volta (e também mais dura) completa! Faltava a segunda metade!

 

Já mais compostos, iniciámos a ligação Oleiros - Estreito - Foz do Giraldo. Apesar de parecer um percurso plano, é na verdade um falso plano, uma vez que a pendente é sempre ascendente, apesar de suave.

 

Passam-se inúmeras localidades que povoam a N238. Foz da Panasqueira, Ribeira do Milrico, Milrico, São Paulo, Ameixoeira, Retaxo (afinal há outro!), Estreito, São Torcato e Foz do Giraldo. Lugares e lugarejos abençoados pela vegetação densa desta zona do pinhal.

 

Com cerca de 85km’s e já a ultrapassar os 2000D+ chegámos à Foz do Giraldo e na sua fonte parámos para mais um abastecimento contemplativo da paisagem que daqui se avista.

 

Daqui em diante o território já é sobejamente conhecido. Grande descida até à Portela da Lameirinha e Lameirinha e depois da zona das curvas do Padrão até à Ponte do Chão da Vã. Direcionados para o Salgueiro do Campo, cortámos à esquerda rumo ao Juncal do Campo, seguindo depois para o Freixial do Campo, Tinalhas, Póvoa de Rio de Moinhos, Caféde e Castelo Branco, onde entrámos pela zona da Milhã já com o ponteiro a passar das 15horas e com o ciclómetro a passar dos 130km’s percorridos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em associado à espetacularidade da volta, cumpri pela 4º mês sucessivo o desafio Gran Fondo series da aplicação Strava. “In the fourth Challenge of the Gran Fondo series, Strava is returning back to the original distance and challenging you to ride 130 kilometers in one ride between April 1st and April 30st. For this Challenge, deviate from your normal routes and go after something more adventurous. Optimize for suffering and exploration, not comfort and convenience. Take on a new route this month. Pick out an epic course of your own design, rally some of your buddies (or go it alone), and make yourself a day full of memories...”

 

O nosso objetivo estava assim cumprido… uma volta longa, com um acumulado considerável, feita em ritmo calmo…tipicamente de endurance. Mesmo o que precisamos para os desafios futuros que se avizinham. Agradeço ao Nuno Maia a companhia nesta volta! Sei que ele tem mais umas quantas destas programadas para os próximos tempos. Veremos se o meu horário me possibilita fazer-lhe companhia. Gostaria muito!!...

 

Até lá… boas pedaladas!

João Valente

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