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5 de Março 2014

 

Já lá iam 10 dias sem tocar no pedal! Trabalho intenso sem deixar margem de manobra para pegar na asfáltica. Hoje, tinha a manhã livre para esse efeito e as temperaturas já a fazer lembrar a primavera ajudaram ainda mais a desfrutar do prazer de pedalar.

 

Inicialmente tinha previsto fazer mais uma voltinha solitária “cá das minhas”, contudo a rede social facebook informou-me que o Miguel Almeida também tinha planos de ir dar umas pedaladas. Decidimos ir em conjunto… mas não alterei a volta que tinha previsto fazer! Durinha…

 

8:30, ponto de encontro NERCAB, perto e bom caminho para ambos e com proximidades da saída da cidade que nos interessava. Rumámos pela N233 até à Taberna Seca, Vilares de Cima, Cabeço do Infante, Silveira dos Figos e Sarzedas. No cruzamento virámos à direita para a M548, com passagem perto do Monte Goula e Azenha de Cima. Tinha em mente uma paragem aqui no café que confina com a casa da moradora. Visitei este espaço ainda à bem pouco tempo na companhia do Fernando Micaelo, mas hoje as portas estavam fechadas… prosseguimos o nosso passeio!

 

Esta ligação entre a Azenha de Cima e as Sarnadas de São Simão com passagem pela Magueija e Pé da Serra, era uma estreia para mim. A pendente é sempre ascende com maior inclinação entre o Pé da Serra e as Sarnadas de São Simão. A paisagem à direita é avassaladora… uma extensão verde que dignifica a nomenclatura “zona do pinhal” associada a estes concelhos.

 

Sarzedas, Pé da Serra, SSS, Foz do Giraldo e Salgueiro Campo

O Miguel ainda pensou ser praxe… mas não! Aqui qualquer um é praxado com uma subida deste género! Eu pessoalmente é disto que gosto… mais do que (simplesmente) rolar! São gostos! Hoje foi ao meu gosto! E ainda fica por conhecer a ligação do Pé da Serra para o Pião e depois Poeiros, Cova da Azenha e Cardal. Talvez num futuro próximo!

 

Nas proximidades das Sarnadas de São Simão o vento era muito forte, impedindo quase a progressão no asfalto. Teimou em manter-se junto a nós até à Foz do Giraldo, onde parámos na fonte para abastecimento de bidons. Estávamos a meio do nosso passeio! 

Até aqui tínhamos vencido as partes menos fáceis do percurso. A pendente era agora descendente até à Lameirinha, onde parámos para um cafezinho e dois dedos de conversa entre ambos. Conversa que se prolongou asfalto fora, com passagem no Salgueiro do Campo e alguns km’s à frente já na cidade de Castelo Branco.

 

Cumprimos um pouco mais de 3 horas de pedalada, com cerca de 80km’s, um belo punhado de subidas e descidas , fenomenais paisagens e uma boa companhia. Haverá certamente mais voltinhas destas num futuro próximo!

 

Até breve… Com novas pedaladas…

João Valente

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