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15 de Agosto 2014

 

“In the eighth Challenge of the Gran Fondo series, Strava is challenging you to ride 130 kilometers in one ride between August 1st and August 31st. For this Challenge, deviate from your normal routes and go after something more adventurous. Optimize for suffering and exploration, not comfort and convenience. Take on a new route this month. Pick out an epic course of your own design, rally some of your buddies (or go it alone), and make yourself a day full of memories...”

GF8 - VVR, Nisa, Marvão e Castelo de Vide

Uma vez mais… transcrevo as diretrizes do desafio Grand Fondo Strava 8, o oitavo que cumpro em 2014! Comigo, no desafio deste mês esteve um “grupo de alto andamento” - Agnelo Quelhas, Jorge Ribeiro (Jójó para os amigos) e o Ricardo Cabarrão.

 

Com o intuito de atingir a barreira dos 130km’s, optei por sair desde logo de Castelo Branco na companhia do Agnelo até Vila Velha de Rodão, onde se marcou o encontro com o Ricardo e o Jorge, para início da volta de hoje.

 

Na Pastelaria Rodense, com cerca de 30km’s percorridos, tomámos um cafezinho enquanto esperávamos a chegada dos restantes companheiros. Passavam poucos minutos das 8:00 quando o quarteto deu início ao percurso planeado para hoje.

 

De Vila Velha de Rodão, ascendemos a Nisa pela N18, seguindo depois rumo à barragem de Póvoa e Meadas, entrando na localidade com o mesmo nome alguns km’s mais adiante.

 

Seguindo a estradinha municipal 1006, sempre num ritmo bastante vivo (talvez demais para mim!), pudemos comprovar que o Alentejo é algo mais do que plano… parece-me mais “enrugado” nesta zona do mapa, com um constante sobe e desce, desce e sobe… excelente para romper pernas em período estival! Ehehehe…

 

Antes da chegada a Marvão, passámos por uma série de pequenas localidades, já com uma pendente tendencialmente ascendente: Beirã, Barretos, Vale do Milho, Ranginha, Tragazal, Água de Cuba, Abegoa… e finalmente Marvão.

 

Na subida, senti uma quebra bastante forte, talvez pelo ritmo imposto desde início, calor ou eventualmente tudo junto. A ausência de qualquer paragem até aqui, penso também ter influenciado esta quebra. Optei por seguir num ritmo mais suave e como sabia existir uma fonte no Convento Nossa Senhora da Estrela, acabei por encostar à sombra para me hidratar e descansar um pouco! Os meus colegas de tirada, seguiram até às portas da muralha, 180º e seguiram rampa abaixo em velocidade vertiginosa… sem eu dar conta (estava tranquilamente no convento… à sombra)!

Contacto telefónico com o Agnelo e já seguiam rumo a Castelo de Vide! Boa!! Montei-me na Canyon e no meu ritmo, segui asfalto fora para Castelo de Vide, com passagem na Portagem, passando entre as localidades Casa Nova, Escusa e Carriçal, lá me fui aproximando da vila de Castelo de Vide. Espanto meu… quando vejo o trio sair à minha frente de uma cortada à direita… o Ricardo furara e o tempo de mudança de câmara de ar permitiu o agrupar do quarteto.

 

Entrámos assim em Castelo de Vide, rumo à praça principal para degustar uns apetitosos pastéis de nata gigantes com doce de chila (kisses) ou uns salgados, acompanhados de umas colas frescas ou de umas médias geladas! Foi a gosto do freguês!

 

O repousar por aqui durante uns minutos fez-me ganhar algum fôlego para continuar, apesar de me sentir fatigado… não estava nada nos meus dias!

 

Lá segui a roda do grupo, pela N246, agora rumo a Alpalhão e depois pela N18, com azimutes virados novamente a Nisa.

 

Em Nisa, com a volta circular cumprida por terras alentejanas, era tempo de prosseguir até Vila Velha de Rodão, suportando os cerca de 35ºC que se faziam sentir já com o passar das 12:30! Foi durinho qb… pelo menos para mim! Já não via a hora de chegar à carrinha do Ricardo Cabarrão! Ufff…

 

O meu percurso, o do Ricardo e o do Jorge Ribeiro terminava por Vila Velha de Rodão. Já o Agnelo… ainda tinha a ligação VVR - Castelo Branco para vencer! Acredito que… com pouca vontade, quer pelo desgaste dos 150km’s que já levava nas “canetas”, quer pelo calor que se fazia sentir a esta hora! Opções!

 

Certo é que o desafio foi cumprido por todos, desfrutámos… mas também sofri! É a conjugação de sentimentos bons, mas também maus, que nos fazem aprender, nos relembram a estar precavidos para próximas aventuras e sobretudo, fazer com que sejamos mais fortes futuramente… perante novas adversidades!

 

Até lá… boas pedaladas!

João Valente

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