3 de Fevereiro 2014
A ameaça de chuva para a semana é quase total e mesmo hoje, dia 3 de Fevereiro, a previsão só dava tréguas algumas horas no início da tarde. Face a uma semana onde será difícil arranjar tempo para o pedal, decidi aproveitar a aberta do dia e lá fui eu em mais uma tirada solitária… à beira do asfalto!
Tinha uma volta já delineada à alguns dias e tentei cumpri-la… mesmo sabendo que seria mais “doloroso” a solo, contudo pedalar sozinho não implica ter de acompanhar ritmos de ninguém… é seguir simplesmente as minhas sensações! Foi isso mesmo que fiz hoje.
Saí da cidade pelas 13:30 rumo à Taberna Seca pela N233, acompanhava-me um vento frontal algo incomodativo. Segui pela mesma estrada até às Sarzedas vencendo as curvas ascendentes que acompanham boas imagens panorâmicas sobre o rio Ocreza… cheio nesta altura do ano. Antes da chega às Sarzedas, passei pelos Vilares de Cima, Cabeço do Infante e Silveira de Figos… sempre com a companhia do vento frontal. Malvado!
Nas Sarzedas virei azimutes à esquerda, ladeando o Casal Águas de Verão e Carrascal. Cruzei a localidade Vale de Água, Monte Gordo, Cabeça Gorda, Casal da Ribeira, Catraia Cimeira… chegando uns km’s mais à frente a Sobreira Formosa. Gosto especialmente de pedalar nestas zonas onde se passam por inúmeros lugares e lugarejos, tornando o pedalar menos monótono. O relevo sobe e desce, emprega também uma dinâmica diferente a estas voltas. Aprecio muito!
Na Sobreira Formosa fiz a única paragem da volta, na “Tasca do Adro”, onde bebi uma Coca-cola acompanhada de uma bela sandocha de presunto. Energias repostas!
Sobreira Formosa e Perdigão
Fiz-me de novo á estrada, agora em direcção às Moitas. Até lá passei por um autêntico carrossel de sobes e desces, com passagem nas localidades de Pereiro, Figueira (Aldeia de Xisto) e Moita do Grilo.
Já na N241 e com um vento lateral, bastante favorável permitiu empregar uma boa velocidade de cruzeiro com passagem no Vale Clérigo, Pedra do Altar, Vale da Mua e mais à frente no Perdigão.
Do Perdigão até Alvaiade a pendente é ascendente… e não há volta a dar… é subir estes 3 ou 4 km’s para depois seguir a estrada nacional que nos leva até à cidade de Castelo Branco.
Cheguei pelas 17horas, ainda com boa luminosidade e o conta-quilómetros quase a atingir a marca dos 90km’s. É uma volta bem porreira onde o desnível acumulado já supera a barreira dos 1500metros. Vamos lá ver se a previsível semana de chuva dá tréguas para mais uma voltinha lá para o meio ou fim da semana!
Até lá… boas pedaladas!
João Valente