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15 de Março 2014

 

Pedalar nos sábados é para mim duplamente difícil! Ora por questões laborais, ora por compromissos da paternidade, ter a manhã de sábado livre acaba por ser deveras raro! Hoje, 15 de Março… os “astros” alinharam-se e permitiram-me ir ao encontro dos habitués do pedal asfáltico que se costumam reunir lá para os lados da Rotunda da Racha.

 

Ao que me parece… os astros devem ter-se alinhado para mim e para muitos mais! Juntámos 15 pedalantes asfálticos. Alguns vindos da dita Rotunda da Racha e outros que se reuniram na Padaria do Montalvão do Granja Park. Bonito número… bonito (colorido) pelotão! Gostei!

 

No dia de hoje a batuta estava pré-destinada ao amigo João Afonso, que nos guiou rumo a um conjunto de “sobes e desces” da zona das Sarzedas… zona que conhece muuuuuuuito bem, quer pelo asfalto, quer pelo trilho, se é que me faço entender!!!

 

Saímos da cidade pela N233, rumo à Taberna Seca onde fomos “obrigados” a uma paragem técnica no Café Belo para solucionar um furo na asfáltica de um dos pedalantes de hoje (do Moreira, penso eu!). Solucionado o furo, seguimos encosta abaixo rumo à velha ponte sobre o rio Ôcreza. E... que belo serpenteio de cores por essa estrada fora.

Outeiro, Vale D'Água e Salgueiro do Campo

Vencida a subida que dá acesso aos Vilares, prosseguimos até ao Cabeço do Infante, cortando à esquerda para Lomba Chã, Vale da Sertã, Outeiro e Santo André das Tojeiras. Neste percurso tivemos mais um pneu furado, desta vez a “sorte” recaiu no Luís Lourenço… que entre chalaças e gargalhadas gerais, lá reparou o malfadado furo no rodado traseiro! Siga que o atraso já era garantido!

 

Chegados a Santo André das Tojeiras, parámos nos aposentos do João Afonso para uma bebida espiritual lá da adega familiar. Cada um por sua vez chegou-se à frente da torneira da pipa e sob real vénea lá encheu o copo… com respectiva degustação. Excelente!

 

Prosseguimos a rota, agora em direcção à Silveira dos Limões, Pereiro de Baixo e Vale D’Água onde com as asfálticas percorremos uma singletrack entre muros dentro da localidade. Divertido, original… a malta gostou!

Em pelotão compacto demos continuidade pela N233, rumo à aldeia de xisto - Sarzedas, virando depois à esquerda, direcionados à Malhada do Cervo. Neste troço, metade do grupo (7 elementos) encurtaram caminho de forma a chegar mais cedo à cidade. Os restantes 8 seguiram pelo sobe e desce que caracteriza esta zona até à Malhada do Cervo, Grade, Pousafoles, Vale de Ferradas, entrando um pouco mais à frente na N112.

 

Feitas as curvas do Padrão em boa velocidade (sentido descendente)… e um pouco em despique, depressa chegamos ao Salgueiro do Campo, com a sua pendente ascendente até ao cruzamento! Uuuuufffff… deu para arfar bem!

 

O relógio marcava já meio dia e o subgrupo voltou a separar-se em dois… Optei pelo grupo de 4 elementos que delinearam um percurso mais direto à cidade. Assim, na companhia do Nuno Guerreiro, Nuno Maia e Moreira, seguimos pela N112 até Castelo Branco, onde entrámos cerca das 12:30 com cerca de 70km’s percorridos.

 

Sinceramente gostei mais do início do dia em que o grande grupo seguiu bastante homogéneo. Contudo… amigo não empata amigo e o grande pelotão foi desmembrando em pequenos grupetos. Interessa sim, salientar que foi uma excelente manhã para a prática do pedal entre bons amigos e com um percurso mesmo ao meu gosto. Obrigado João Afonso pela partilha destas bonitas estradinhas. Venham mais!

 

Até lá… boas pedaladas!

João Valente

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