Iniciámos a pedalada pelas 8:00, contudo alguns atrasos, ditaram uma espera de 10 minutos na Pastelaria “Ministra” onde bebericámos um cafezinho matinal!

 

Reunido o grupo, saímos da cidade “pelos fundos” da Carapalha ainda com o frio e o nevoeiro matinal a fazer arrepiar um pouco! Primeiros km’s a descer rumo ao Pônsul pela descida dos Enfestos, Monte do Chaveiro, ponte nova sobre o Pônsul… ainda de caudal bem cheio!

 

Prosseguimos em pendente ascendente para depois virar à esquerda rumo a Monforte da Beira pela estrada municipal (EM) 554. Contornámos a aldeia por fora e seguimos rumo às Cegonhas! Apenas aqui tinha passado uma única vez de bicicleta! Uma zona do Tejo internacional com uma paisagem estupenda e de rara beleza. A chegada à localidade é precedida por um serpentear de curvas bastante inclinadas! Quem percorre esta estradinha, não imagina que o acesso à localidade é feito desta forma e com esta pendente!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pretendia fazer uma paragem nas Cegonhas, mas não avistámos nenhum café pelo que decidimos continuar. Prosseguimos pela estrada que vai dar ao cruzamento para o Rosmaninhal, cortando à esquerda rumo à N240. Nesta estrada, vivemos um dos momentos altos do dia! 3 imponentes veados machos cruzam a estrada em plena luz do dia, 75 a 100 metros à nossa frente, galgando as aramadas da estrada com uma facilidade e elegância sublime! Ficámos rendidos a esta beleza da natureza! Um excelente momento!

 

Na interseção com a N240, o grupo dividiu-se. O Ricardo Santos, António “Castrol” e Jorge Ribeiro, com pretensões de chegar a casa mais cedo, rumaram à esquerda em direção ao Ladoeiro. Eu e o Agnelo virámos azimutes à direita dando continuidade ao nosso percurso e objetivo.

 

Deste o cruzamento até à Zebreira tivemos a companhia de um vento frontal muito desagradável! Foi o período da volta que me custou mais! Na Zebreira, já com cerca de 65km’s, fizemos a primeira paragem para abastecimento sólido acompanho por uma bebida fresca… no café “O Careca”! Nome curioso para café!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Saímos da Zebreira rumo à barragem da Toulica, onde a pendente descendente ajudaram a atingir velocidades maiores… sem vento, melhor seria! Alguns km’s mais à frente contornámos a rotunda de Alcafozes, seguindo via N354 e depois N353 até Idanha-a-Nova! 

 

A entrada em Idanha-a-Nova por esta vertente é sempre custosa… uma vez que é necessário vencer a barreira da Srª da Graça que nos leva até à rotunda da entrada da localidade. Optámos por não parar, descomprimido deste esforço até à próxima localidade - Oledo.

 

Já com 100km’s percorridos, parámos no café “O Caçador” em Oledo para a segunda sandocha mista e mais uma bebida fresca. O relógio estava a nosso favor e os restantes 30km’s para cumprimento do nosso objetivo já não tinham muita dificuldade acrescida!

 

Seguimos até à N233, sobejamente percorrida, vencendo as ligeiras pendentes até à Lousa. Passámos pela via principal dos Escalos de Cima e cortámos à direita rumo a Alcains, passando pela circular externa da vila que “deságua” na N18. O vento… sempre em companhia constante voltou novamente a ser muito desagradável na ligação Alcains - Castelo Branco.

 

Entrámos na cidade pelas 13:45, culminando o percurso com 132km’s! Objetivo atingido! O Grand Fondo Strava de Fevereiro estava cumprido! Venha lá o de Março...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Saliento aqui o bom entendimento de pedalada certa entre o grupo de hoje, em especial com o Agnelo Quelhas, com quem partilhei a totalidade do percurso. A ele o meu obrigado! Até ao próximo desafio!...

 

Até lá… boas pedaladas!

João Valente