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16 de Abril 2014

 

Na quarta-feira, dia 16 de Abril, foi mais um dia de volta vadia na companhia do Nuno Maia, Vasco Soares e um companheiro inglês de Proença-a-Nova Chris Chapman. O Nuno Maia delineou o trajeto, iniciando este no Orvalho.

 

Deslocámo-nos até esta localidade cerca das 8:00 e pelas 9:00 dava-mos início ao nosso percurso circular.

 

Saímos do Orvalho pela N112, com um nevoeiro bastante frio algo incomodativo que nos acompanhou durante os primeiros 10km’s praticamente sempre em descida até à localidade de Cambas. Daqui seguindo à beira do asfalto da 112, passámos pelas localidades Sobral do Gavião, Brejas do Gavião, Gavião e Sancha Moura, rumando depois até à Pampilhosa da Serra, de novo em pendente descendente.

Na Pampilhosa da Serra fizemos apenas um compasso de espera para que o Vasco Soares pudesse estabelecer um contacto muito breve com a sua mãe. Filho da terra e de passagem por aqui… mal seria se não desse sinal de vida! Ehehehe…

 

Com a saída desta localidade, iniciámos a subida (progressiva) mais longa do dia… a ultrapassar os 10km’s de extensão. Em puro ritmo aeróbio (como deve de ser) lá fomos vencendo os km’s sempre em grupo coeso e tagarelando aqui e acolá sobre o que nos rodeava. O Vasco fez um bom trabalho de guia turístico! Após grande parte da subida pela N112, efetuámos uma cortada à direita, abandonando esta nacional, rumo ao coração do Parque Eólico da Pampilhosa da Serra, que nos levaria até Fajão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estas estradas que cruzam o Parque Eólico, estão em excelente estado de conservação e brindam-nos com paisagens simplesmente avassaladores e a perder de vista. As cores fortes (amarelo e roxo) contrastam com o azul celeste… parco de nuvens! Uma beleza magnífica! Adorámos… sem excepção! Por iniciativa do Vasco Soares fizemos um desvio à rota traçada pelo Nuno Maia e descemos a encosta abaixo até Fajão. 200 metros de acumulado extra devem-se a este desvio! Mas que valeram a pena… valeram!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fajão uma das dez freguesias do concelho de Pampilhosa da Serra "está situada numa espécie de concha rodeada de montanhas, tendo à esquerda os rochedos de Penalva e o Cabeço da Mata, para a direita a Serra da Rocha, à retaguarda a Serra da Amarela e em frente o Picoto de Cebola. 

 

É uma aldeia de grandes tradições, tendo na sua essência, o xisto com que são construídas a maior parte das suas habitações. Constitui uma aldeia da rede "aldeias de xisto", encontrando-se em franca recuperação arquitetónica de forma a promover o turismo regional.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois de percorrermos algumas ruelas da aldeia, entrámos no café “O Juíz” onde estavam precavidas algumas febras no pão! Saem 4 febras no pão, 4 colas e 4 cafés! Souberam pela vida! 4 euros a cada um! Quase saíamos de 4… apenas por pensar aquilo que teríamos de subir novamente! Joking!

 

De novo em pleno Parque Eólico da Pampilhosa da Serra, tomámos agora azimutes da estrada municipal 547, com passagem próxima às localidades Vidual de Cima e de Baixo, entrando depois em territórios próximos à Barragem de Santa Luzia, a qual contornámos, passando pelo Vale Grande e Casal da Lapa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esta bacia hidrográfica de dimensões significativas foi construída sobre o leito do rio Unhais que nasce a 8km mais a norte, nas Meãs, no pé do "Picoto de Cebola" sobre uma estreita garganta quartzítica. Foi inaugurada em 1942, possui 76 metros de altura e o seu nome proveio da Ermida de Santa Luzia existente nos penedos, no limite das freguesias de Vidual e Cabril.

 

No traçado de hoje tivemos a oportunidade de observar a vastidão deste lençol hídrico dos 2 miradouros (o de Vidual de Baixo e o do Casal da Lapa). Deslumbrante!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Numa das viragens que contornam a barragem, deixámos a M547, enfrentando uma curta mas íngreme subida, para depois abraçar a N344 e em pendente descendente rumar à Portela de Unhais, Selada Porta, Machialinho, Carregal, Pisão e Dornelas do Zêzere… com mais uma vista tipicamente de postal sobre o Rio Zêzere e o Alqueidão.

 

Com os ciclómetros a rondar os 90km’s percorridos, entramos na fase final do volta circular do dia, seguindo a estrada nacional 238 e o seu traçado curvilíneo até à entrada novamente no Orvalho com cerca de 105km’s percorridos!

 

Em resumo… Que dizer deste dia!? Fizemos aquilo que gostamos de fazer nos tempos livres? Sim! Tiramos prazer disso mesmo? Sim! Fizemo-lo em boa companhia e sã camaradagem? Sim! Exercitamos o corpo e a mente? Sim! Então foi defacto um excelente dia! Venham mais como este!

 

Até lá… boas pedaladas!

João Valente

Orvalho, Pampilhosa da Serra, Fajão e Dornelas do Zêzere

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